"LAÇO ROSA": PRATIQUE O AUTOEXAME EM CASA

17/10/2017 - 11:28

Como vimos na primeira matéria da série “Laço Rosa”, é muito importante que o diagnóstico do câncer de mama seja descoberto precocemente para que o tratamento seja perfeito e, em grande parte dos casos, aumente as chances de cura. 

Um dos procedimentos para detectar o câncer no seu início é o autoexame que pode ser realizado durante o banho. Quando a mulher conhece a intimidade do seu corpo e se familiariza com o que é normal para ela, as chances de encontrar alterações são maiores podendo assim aumentar a probabilidade de diagnosticar o câncer de mama precocemente.
 
O mastologista do Hospital Amaral Carvalho e do Centro de Mastologia de Jaú, doutor João Ricardo Auler Paloschi, explica que sempre pergunta para as pacientes se elas realizam o autoexame em casa e sempre tem um “não” como resposta. De acordo com ele, a falta de praticar o autoexame se dá porque as pessoas, principalmente as mulheres nesse caso, não querem saber que tem algum tipo de doença.
 
“As mulheres tem medo e não é pra ter medo, não é pra não saber. Se a gente tem algum problema no nosso corpo, nós precisamos encontrar. Agora as pessoas não fazem por medo, mas medo do quê? De encontrar e se for um nódulo de câncer, e aí? E aí nada, vamos tratar!”.
 
De acordo com o mastologista, algumas pessoas dão a desculpa de que não conhece a técnica. Felizmente, mulheres, não existe isso para o autoexame nas glândulas mamárias. “Durante o banho, uma vez por mês (não precisa ser mais do que isso e nem deve), ela está com a mama ensaboada e vai percorrer a ponta do dedo sobre o tecido glandular sentindo as regularidades normais da glândula. Se todo mês ela realizar esse procedimento e em dado momento perceber uma irregularidade, às vezes até visualmente falando. A mulher que encontrar alguma diferença não deve ficar em pânico porque nem sempre é câncer, mas é aconselhável que procure um especialista”, explica o doutor.
 
“Quanto mais precoce, mais rápido, mais valor eu der àquela situação... Tudo fica mais simples, mais fácil e a cura é praticamente total”.
 
Texto: Bárbara Milani.

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