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APÓS RETIRAR 27 TUMORES, JOVEM TEM PARTE DO BRAÇO AMPUTADO EM JAÚ
20/06/2016 - 09:37
A jovem de Jaú que foi diagnosticada com uma síndrome rara que faz com que tumores se espalhem pelo corpo enfrenta um novo desafio. No ano passado, o G1 mostrou a história da Mayara Grambone, de 19 anos, que devido à síndrome de Le Fraumeni teve que retirar 27 tumores. Na época ela já havia retirado 23 tumores fazia um tratamento para tentar eliminar quatro que apareceram em um dos braços. Ela fez até uma campanha nas redes sociais para conseguir o tratamento, no entanto, a quimioterapia localizada não surtiu o efeito esperado e ela teve que amputar parte do braço. Apesar do desafio, ela encara essa nova realidade com a mesma força de vontade e bom humor que enfrentou a doença até agora.
“Um dia desses, eu não estava conseguindo abrir um portão e um amigo disse ‘empurra com as duas mãos’ e eu disse não dá acho que perdi uma delas no meio caminho (risos).”, brinca a jovem. “As pessoas sempre me perguntam se foi um acidente e quando eu digo que não tenho parte do braço por causa de um tumor, elas se assustam. Eu resumo a história, explico que tenho a síndrome e o pessoal fica um pouco chocado”
Mas, apesar da doença, ela está sempre sorrindo. “O sorriso move mundos. E eu só apaixonada por sorrisos, então dificilmente você vai me ver sem estar sorrindo.” A síndrome é hereditária, o avó de Mayara teve tumores no cérebro e o pai também, além disso eles apareceram também no rim e no reto. Os dois já morreram.
Em casa, a força para enfrentar os problemas sempre veio do irmão. Ele também é portador da síndrome e já retirou um tumor do cérebro. “Eu descobri o tumor com movimentos involuntários uma das mãos e no pé. Comecei a derrubas as coisas, bater na pessoa do lado. Às vezes as pessoas acham que ter um tumor vai acabar com a vida, mas dependendo do tamanho, se está em um estágio inicial, você só tira ele”, ressalta Marcelo Grambone.
Os tumores desapareceram, mas o acompanhamento ainda é rigoroso. Na casa da família tem uma pilha de exames, são ultrassons, ressonância magnética, tomografia, entre outros. Eles têm que fazer pelo menos quatro vezes por ano.
O bom é que, hoje, eles encaram essa realidade sem medo. “Eu aprendi que a gente não pode desistir, não importa o tamanho do desafio. É sempre um susto descobrir uma doença, mas a gente tem que encarar”, finaliza Mayara.
G1
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