Brasil

10/06/2013 - 09:18

Integrantes da comitiva brasileira em Portugal desdenharam ontem a queda de oito pontos porcentuais na popularidade da presidente Dilma Rousseff.

 

O assessor especial da Presidência para assuntos internacionais, Marco Aurélio Garcia, disse que o resultado “não é relevante”. “Para dar opinião mais qualificada, precisaria examinar a pesquisa. Não acho que seja relevante”, afirmou.


O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, chamou a queda de “oscilação normal” e sugeriu que Dilma continua favorita à corrida presidencial de 2014, quando tentará a reeleição.
“A pesquisa mostra uma oscilação normal. Mantém a presidente no melhor patamar de apoio popular e de intenções de voto quando a gente compara com qualquer outro presidente em dois anos e meio de governo”, disse.


De acordo com o Datafolha, a aprovação de Dilma caiu de 65% para 57% em dois meses e meio. Sua intenção de votos foi reduzida em sete pontos, de 58% para 51%.
Mercadante atribuiu a queda da popularidade presidencial à inflação dos alimentos, que chamou de “episódio totalmente superado”. Também citou os problemas na distribuição do Bolsa Família e a seca no Nordeste.


Três dias depois de a agência de classificação de crédito Standard & Poor"s apontar viés negativo na economia brasileira, Mercadante negou problemas e disse que o País tem “excelentes perspectivas”. “Todos os indicadores econômicos apontam para um quadro de melhoria. Temos segurança em relação a isso”, disse.
“Vamos ter um segundo semestre muito forte e vamos terminar o ano com uma taxa de crescimento bastante significativa na comparação com o cenário de crise internacional.”

 

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