11/07/2014 - 08:35
A Polícia Civil do Rio considera foragido o Raymond Whelan, acusado de envolvimento com a máfia de venda ilegal de ingressos para a Copa do Mundo.
As buscas por Whelan foram iniciadas depois que a Justiça do Rio de Janeiro aceitou a denúncia e decretou a prisão preventiva de 11 acusados nesta quinta-feira.
Apenas o advogado José Massih não teve a prisão preventiva decretada por estar colaborando com as investigações. A prisão temporária dele venceu à 0h desta sexta. A decisão é da juíza Joana Cardia Jardim Corte, do Juizado Especial do Torcedor. De acordo com o Tribunal de Justiça do Rio, os 11 acusados vão responder pelos crimes de cambismo, organização criminosa, desvio de ingresso e corrupção ativa.
Equipes da 18ª Delegacia de Polícia, da Praça da Bandeira, estiveram nesta tarde no Hotel Copacabana Palace, na Zona Sul, onde o executivo estava hospedado junto com a cúpula da Fifa, que cedeu direitos exclusivos sobre ingressos para a Match. Na segunda, ele já havia sido preso no local.
Ontem, no entanto, Whelan deixou o local por volta das 15h, uma hora antes de a polícia chegar, de acordo com o delegado Fábio Barucke, responsável pelo inquérito.
Os policiais disseram que na suíte de dele encontraram malas, roupas e celulares. A TV e o ar condicionados estavam ligados. Um indicativo, segundo os agentes, de que ele deixou o hotel às pressas, com a roupa do corpo.
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