CONFRONTO COM A POLÍCIA MILITAR TERMINA COM DOIS SUSPEITOS MORTOS

Conforme consta no boletim de ocorrência, registrado pelo delegado plantonista Roberto Cabral de Medeiros, os policias da Força Tática foram acionados pelo Serviço de Inteligência da Polícia Militar (PM), que detinha uma informação sobre a possibilidade de roubo a uma casa localizada na região do Parque Santa Edwirges, cujo proprietário seria comerciante e guardava certa quantia em dinheiro. Além disso, em frente ao imóvel, haveria um caminhão estacionado.

 

Então, a PM identificou uma residência com características semelhantes às fornecidas, entre as alamedas Saturno e Troia. Em determinado momento, a polícia percebeu que dois homens entraram em um terreno baldio, ao lado do imóvel.

 

Diante disso, três militares desceram da viatura, na alameda Saturno, rumo ao cruzamento com a Troia, e outros dois ficaram monitorando esta última via, momento em que os suspeitos se direcionaram até a frente da residência. Segundo a polícia, Hebert e Victor estavam armados.

 

De acordo com o BO, os militares se identificaram e tentaram abordá-los, porém, os suspeitos dispararam contra a corporação, que revidou. Hebert e Victor tentaram fugir pela alameda Saturno e se depararam com outros três policiais da Força Tática. Novamente, Hebert e Victor teriam atirado contra os militares, que também dispararam, e os dois caíram.

 

 

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência foi acionado, mas os suspeitos já estavam mortos. Com Hebert, segundo o BO, foi apreendida uma pistola Taurus, de calibre 22, com dois cartuchos deflagrados. Já com Victor, a PM recolheu um revólver Amadeu Rossi, de calibre 38, com três cartuchos deflagrados.

 

Além disso, as armas, as munições e os cartuchos utilizados pela PM foram apreendidos. O caso foi registrado como tentativa de homicídio, contra os militares, e homicídio simples, contra os dois suspeitos.

 

 

Agora, a Delegacia de Investigações Gerais da Polícia Civil irá instaurar um inquérito, como informa o delegado Marcelo Firmino. Segundo ele, tudo aponta para o fato de que os policiais agiram em legítima defesa. Tanto que nenhum deles foi preso.

 

O delegado acrescenta, ainda, que Hebert tinha passagens por roubo e diversos furtos, além de ter cumprido pena em 2016. Já Victor não tinha passagens pela polícia, mas era investigado em vários furtos.

 

"Em vista disso, nós também vamos apurar outros crimes, nos quais os suspeitos eram investigados, e, provavelmente, o caso tenha outros desdobramentos", finaliza.

 

JCNET.