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CRIME DE LATROCÍNIO É ESCLARECIDO EM BAURU
18/05/2017 - 10:26
A Polícia Civil, através da Delegacia de Investigações Gerais de Bauru, esclareceu a morte do pedreiro Eduardo Alegranci, de 45 anos, ocorrida no último dia 17 de abril no Pousada da Esperança 2. Ele seria furtado, porém, acordou e surpreendeu os ladrões, o que motivou a violência. Dois suspeitos do crime estão presos.
Na época, o homicídio ocorreu na quadra 3 da Rua Renato Rossi Vieira. Eduardo foi encontrado morto sobre o capô do seu veículo Ford Escort, que também servia como moradia à vítima. O pedreiro tinha ferimentos de arma branca no tórax e nos braços.
Na ocasião, familiares de Eduardo disseram à reportagem que ele possuía problemas com consumo exagerado de álcool e, por isso, havia deixado a residência da mãe no Núcleo Gasparini. Ele estava há pouco tempo em Bauru, pois teria vindo de Hortolândia, onde possui mulher e filho, a procura de emprego.
O MOTIVO
Com as investigações desenvolvidas pela DIG, a equipe de Investigação de Homicídios apurou que Eduardo havia vendido uma carretinha de transporte de ferramentas pelo valor de R$ 2 mil e, dias antes de sua morte, havia recebido a segunda parcela.
"Na data do crime, exibindo valores em bares e trailers de lanche da região, ele despertou a cobiça de usuários de drogas", detalha o titular da DIG, Cledson do Nascimento.
A Polícia Civil apurou então que Luis Fernando Correia, 34 anos, teria convidado mais dois usuários de entorpecentes para a prática, a princípio, de um furto, justamente porque sabia do dinheiro recém-adquirido pela vítima e que ela pernoitava no carro.
"Eles não contavam com o despertar e reação da vítima, que, segundo as investigações, nesse momento, teria sido golpeado por Luis Fernando com uma faca de cozinha nos braços e no peito", explica o delegado.
PRISÃO E CONFISSÃO
Com ordem judicial de busca e apreensão para dois imóveis, a Polícia Civil localizou Luis Fernando em sua residência na quadra 2 da rua Alcides Gomes de França, também na Pousada 2.
"Conduzido à DIG, ele confessou a participação no crime. Um outro suspeito, cuja identidade não será revelada e que também já está preso temporariamente, apesar de confessar ter sido convidado para a prática do furto, não admite a violência. Ele alega ter corrido quando a vítima acordou. Essa versão será investigada no curso da prisão temporária de ambos, decretada a princípio por 30 dias", aponta Cledson do Nascimento, complementando que o caso foi registrado como latrocínio e que os dois suspeitos acabaram conduzidos à Cadeia Pública de Avaí.
JCNET.
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