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FAMÍLIA CRIA PÁGINA NAS REDES SOCIAIS PARA ENCONTRAR DOADOR DE MEDULA
03/06/2016 - 08:00
Em uma semana, mais de 32 mil pessoas passaram a fazer parte de um grupo criado em uma rede social com o objetivo de incentivar o cadastro de doadores de medula óssea. A página foi criada por familaires e amigos da fisioterapeuta Juliana de Grava Chermont Tucunduva, 32 anos, que foi diagnosticada com aplasia medular, uma doença rara que altera o funcionamento da medula óssea, provocando falhas na produção de plaquetas.
A família de Bauru (SP) descobriu há duas semanas que seria necessário fazer o transplante de medula. "Ela começou primeiro a apresentar manchas roxas pelo corpo. Nós procuramos um dermatologista e ele nos encaminhou para um hematologista. Inicialmente, a Juliana foi diagnosticada com uma doença autoimune que seria tratada com o uso de medicamento, mas ela piorou bastante, não respondeu à medicação, então foi feito um exame de sangue que constatou que ela estava com 5 mil plaquetas no sangue, quando o ideal é cerca de 150 mil. Ela precisou ser internada e foi feita uma biopsia da medula que constatou a doença", conta o marido de Juliana, Rodrigo Tucunduva.
Por conta da doença, Juliana precisa ficar em repouso absoluto e não pode ter contato com muitas pessoas, por causa da baixa imunidade. "Ela está em casa, mas tem contato com poucas pessoas, além disso uma vez por semana ela faz a transfusão de plaquetas para equilibrar a produção. E nos próximos dias ela deve ficar internada para uso de uma medicação que é necessária para realização do transplante. São os procedimentos necessários para que o quadro de saúde dela fique estável", explica Rodrigo.
Logo após o diagnóstico, o irmão e os pais de Juliana passaram pelos procedimentos para saber se eles eram compatíveis. "Como nós descobrimos que eles não eram compatíveis e teriam que recorrer ao cadastro de doadores, nós começamos a campanha."
A ideia da página na rede social foi da prima de Juliana, Deborah Lucia Carvalho Montanhini. “A gente descobriu isso há 12 dias e logo de início soubemos que não tinha compatibilidade em nenhum lugar, nem no Redome. Eu pensei em montar um grupo no face para divulgar para os nossos amigos e pedir as doações. Afinal todo mundo sempre fala que vai fazer e deixa para depois, mas pra ela não tinha como esperar”, conta Deborah.
hemonúcleos e hemocentros na região:
Hemocentro Regional de Marília – Rua Lourival Freire, 240, no Jardim Fragata. Mais informações pelos telefones (14) 3402-1868 e 3402-1866.
Hemonúcleo de Bauru – Rua Monsenhor Claro, 888, no centro. O atendimento é de segunda à sexta-feira, das 7h às 11h30 e das 14h às 16h. Outros detalhes podem ser obtidos pelo telefone (14) 3104-3518.
Hospital Amaral Carvalho de Jaú – a Rua Dona Silvéria, 150 - Informações pelo telefone 14) 3602-1356.
Hemocentro de Botucatu – Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp / Faculdade de Medicina de Botucatu - Divisão de Hemocentro), no Distrito de Rubião Júnior, s/n. Outros detalhes pelo telefone (14) 3811-6041.
Hemonúcleo de Ourinhos - Rua Joaquim de Azevedo 770, Vila Moraes. O atendimento é de segunda a sexta das 7h às 18h30. Sábados das 7h às 12h30. Informações pelo telefone (14) 3302-2245.
Hemonúcleo de Assis - Praça: Dr Symphronio Alves dos Santos s/n – Centro. O atendimento é de segunda a sábado, das 7 às 12 horas. Informações pelo telefone: (18) 3302-6023
Santa Casa de Tupã - Rua Manoel Ferreira Damião, 426. O atendimento é de segunda a sexta-feira das 7h30 às 12h. Informações pelo telefone: (14) 3404-5555.
G1
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