17/07/2014 - 10:26
Cerca de 15 ex-funcionários de fábrica de calçados que encerrou recentemente suas atividades, denunciaram ao Ministério do Trabalho e Emprego e ao Ministério Público do Trabalho homologações supostamente ilegais.
Eles dizem que, mesmo sem receber o salário de junho e verbas rescisórias, estão sendo orientados pelo sindicato da categoria a assinar as rescisões e pedem que o MPT intervenha para garantir os seus direitos trabalhistas. O caso está sendo acompanhado pela subsede de Bauru da Central Única dos Trabalhadores.
As denúncias foram protocoladas nos dois órgãos na última segunda-feira e já estão sendo analisadas. Os trabalhadores da recém-fechada fábrica de calçados alegam que as homologações das cerca de 150 rescisões de contrato não podem ser feitas pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Calçados de Jaú pelo fato de a direção da entidade ter sido destituída pela Justiça do Trabalho.
Eles revelam ainda que não receberam o salário de junho e verbas indenizatórias. Uma ressalva estaria sendo feita no verso dos termos de rescisão comunicando que a homologação estava sendo realizada apenas para que os trabalhadores possam sacar seu FGTS e dar entrada no seguro-desemprego. Na opinião do grupo, essa ressalva não garante os direitos trabalhistas.
Clique aqui para ver outras notícias!