06/02/2014 - 14:35
Após ser capturado tentando fugir para Jaú e com um casal como refém, Rodrigo Fabiano Fernandes, de 27 anos, prestou depoimento na Polícia Civil na tarde de ontem. Ele confessou que viu quando o irmão atirou contra os policiais, porém alega que não incitou o crime.
Mesmo assim, ele foi preso pelo sequestro e também será indiciado pelo assassinato do soldado Yuri José da Silva, 27 anos. O outro policial baleado teve alta.
Rodrigo foi preso por volta da 1h da madrugada de ontem tentando fugir da cidade. Ele, que estava foragido desde o episódio que resultou na morte do soldado e de seu próprio irmão, foi localizado por policiais rodoviários.
O depoimento se estendeu por quase toda a tarde de ontem. De acordo com o delegado responsável pelo caso, Kléber Granja, titular da Delegacia de Investigações Gerais, Rodrigo confirma que viu o irmão atirar contra os policiais.
Granja disse que o detido conta “que estava fumando maconha e com uma menina. Foi quando viu a viatura e, por estar com restrições de liberdade, resolveu correr”.
Na versão do acusado, os policiais o teriam perseguido e até efetuado alguns disparos.
Granja disse que o acusado alegou que “foi alcançado e agredido. Ele alegou ainda que pedia para chamarem a mãe dele e o advogado. Quando ia ser colocado na viatura, o Rodrigo fala que, já algemado, passou mal e caiu sobre o policial”.
Neste momento, o acusado afirmou em depoimento que várias pessoas começaram a chegar. Entre elas, seu irmão, Rafael Maurício Fernandes, 26 anos.
O delegado disse que Fernandes “confirmou que viu seu irmão atirar contra o Yuri e o outro policial. Depois, fala que se recuperou, levantou e, mesmo algemado, fugiu”
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