11/12/2013 - 09:04
O Município de Jaú abriu mão de participar do Selo Verde Azul, concedido pelo governo do Estado a cidades que cumprem parcial ou integralmente dez parâmetros ambientais.
A Prefeitura havia obtido a certificação em 2012, mas neste ano preferiu não encaminhar a documentação para conhecer a metodologia do programa. A região obteve um dos piores índices na série histórica e somente Brotas, Botucatu, Lençóis Paulista, Lins, Macatuba e Iacanga conseguiram manter o selo.
Entre os itens avaliados estão tratamento de esgoto, gestão dos resíduos sólidos e das águas, arborização urbana e existência de conselho ambiental. Na escala que vai de números negativos a 100 pontos, Jaú ficou com 16.
As cidades certificadas obtêm prioridade na captação de recursos do Fundo Estadual de Prevenção e Controle da Poluição.
Em Jaú o esgoto da sede é tratado integralmente desde 2010, mas não há este serviço no Distrito de Potunduva e nos bairros rurais de Pouso Alegre de Baixo e Vila Ribeiro. O Conselho Municipal de Meio Ambiente está inativo há um ano.
A gestão do lixo é terceirizada. A administração paga 3 milhões e 700 mil por ano para levar os resíduos produzidos para Piratininga, pela empresa Centro de Gerenciamento de Resíduos.
Outra característica que agrega pontos é a existência de Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos. Embrião do documento, a política municipal do setor foi aprovada pela Câmara anteontem em segunda votação.
O secretário do Meio Ambiente, Eduardo Abussamra, entende que não houve perda de pontos, uma vez que o governo preferiu não participar.
Conforme disse Abussamra, os documentos necessários para submissão no projeto não estavam disponíveis, uma vez que ficavam em poder de funcionário comissionado, que deixou a Prefeitura no ano passado.
Como Jaú enviou representante a todas as reuniões promovidas pelo Estado, obteve a modesta marca de 16 pontos.
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