A mulher foi encontrada pela família em um terreno baldio do Jardim Tangará. Segundo ela, um homem de aproximadamente 50 anos foi até a casa da família com uma promessa de trabalhar em uma confecção de roupas em Americana. A jovem aceitou e os dois viajaram. No caminho, ela viu placas que indicavam que estavam em
Campinas. “Ele entrou em uma estrada de terra e comecei a ficar desconfiada. Ele me deu uma coronhada e apaguei”, disse.
Prostituição
Em um local ainda desconhecido ela disse que o homem explicou que ela deveria se prostituir. Ele estava com outro homem e uma mulher. “Ele falou que ia me vender para outro homem, que ia me prostituir para ganhar dinheiro para eles. Eu neguei, tentei fugir, entrei no meio do mato, mas não sabia onde eu estava. Eles conseguiram me pegar, me amarraram e me bateram. Foram quatro dias de terror, não desejo isso nem para o meu pior inimigo”, disse.
A vítima ainda contou que ficou sem tomar banho e sem se alimentar em um quarto escuro. Ela disse que levou chutes, socos, tapas das três pessoas. “Ela tinha o cabelo grande até o ombro e rasparam. No meio passaram a máquina zero, porque ficou baixinho”, disse a auxiliar de produção Terezinha Vieira Maia, vizinha da família.
A jovem explicou que o homem que fez a proposta disse que já tinha intenção de obrigar outras moças de São Carlos e de Barra Bonita a se prostituir. “Ele já conversou com elas e vai atrás. Vai fazer a mesma coisa com as outras meninas. Isso para ele é fichinha”, afirmou.
fonte G1