21/03/2013 - 09:20
O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), pediu ontem a saída do pastor Marco Feliciano (PSC-SP) da presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Casa.
Feliciano é acusado por movimentos sociais de ser homofóbico e racista, e se defende afirmando que apenas defende posições comuns aos evangélicos, como ser contra a união civil homossexual.
Após mais um dia de protestos contra Feliciano durante reunião da comissão, que foi suspensa, o deputado foi chamado ao gabinete do presidente da Câmara.
Feliciano não compareceu, sendo representado pelo líder do PSC na Casa, André Moura (SE), e pelo vice-presidente do partido, pastor Everaldo Pereira (RJ).
Na reunião, como em outro encontro com Alves mais cedo, foram pressionados a pedir que Feliciano renunciasse. Alves pediu "uma solução respeitosa" para o caso, "para os próximos dias".
A assessoria de Feliciano afirmou ontem que não havia, da parte do deputado, nenhuma intenção de renunciar.
Desde que assumiu o posto, no começo do mês, o deputado tem sido pressionado a deixar a presidência. Ontem, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, afirmou que ele "não é indicado" para ocupar o cargo.
A sessão de ontem na comissão foi suspensa após menos de uma hora, por causa de protestos de movimentos sociais contra o deputado.
O deputado tentou exercer sua autoridade, mas pouco depois se viu forçado a deixar o plenário sob vaias.
O deputado Henrique Afonso (PV-AC) assumiu o comando da comissão, mas também não conseguiu controlar os manifestantes e encerrou a sessão.
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