QUADRILHA EXPLODE CAIXAS ELETRÔNICOS EM BARIRI

11/12/2017 - 10:21

Quadrilha fortemente armada explodiu dois caixas eletrônicos da agência do Santander na rua Sete de Setembro, Centro de Bariri. Uma agência do Itaú próxima teve a porta de vidro estilhaçada por disparos. Os ladrões também atiraram em veículos e transformador de energia. Uma pessoa foi baleada no pé. O valor levado não foi divulgado. O caso é investigado pela Polícia Civil.

Segundo o registro policial, a ação criminosa teve início por volta das 3h do último sábado (9). Armados com fuzis e pistolas, pelo menos quatro criminosos usaram dinamites para explodir os dois terminais de autoatendimento do Santander e retirar todo o dinheiro que estava nas gavetas. A agência ficou completamente destruída.
 
Os ladrões também atiraram contra a fachada e a porta de vidro do Itaú, mas não chegaram a entrar no local. Pessoas que passavam de carro foram rendidas e obrigadas a sair dos veículos. Clientes de um trailer de lanches também foram ameaçados pelo grupo.
 
O condutor de um Ford Escort desobedeceu ordem de parada de um dos assaltantes e o carro foi atingido por pelo menos um disparo, que atravessou a lataria e atingiu o pé de um passageiro que estava no banco de trás. De acordo com a polícia, ele foi levado ao Pronto-Socorro da Santa Casa, medicado e liberado.
 
A quadrilha também atirou em transformador de energia. Um dos carros usados pelos ladrões na fuga, Honda Civic prata, foi encontrado abandonado em uma estrada de terra. Ele foi roubado em Campinas, mas estava com placas de outro veículo, da mesma marca e modelo, em situação regular. Apesar do cerco feito pela Polícia Militar na região, os autores do crime conseguiram fugir. Em frente à agência foram recolhidas dezenas de cápsulas de fuzil .556 e .762 e de pistola .380 e .40.
 
A assessoria de imprensa do Santander informou que o banco está colaborando com as investigações da polícia.
 
Um designer de 30 anos, que pediu para não ter o nome divulgado, viveu momentos de terror. Ele havia saído de uma choperia com dois amigos e, quando passavam de carro em frente à agência, um homem com capuz, portando arma longa, obrigou o veículo a parar.
 
Momentos antes, o designer tinha ouvido explosão. "Ele pediu para a gente descer do carro", declara. "Desci, pedi para ele se acalmar e ele começou a berrar com a gente. Veio com o fuzil para cima, na minha cabeça, e formou paredão com todas as pessoas que passavam pelo local".
 
Ele revela que pensou que seria morto. "O maior medo foi na hora em que eles foram embora. Alguns foram atirando para cima e tinha um paredão de pessoas na [avenida] XV de Novembro. Eu pensei: agora ele vai matar todo mundo. Foi assustador", diz. O carro onde ele estava com os amigos também foi atingido por um disparo de arma de fogo.
 
JCNET.

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