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SINDICATOS SE PREPARAM PARA ATO UNIFICADO
27/04/2017 - 09:23
Em protesto contra as Reformas Trabalhista e da Previdência propostas pelo governo do presidente Michel Temer, sindicatos de várias categorias profissionais de Jaú promoverão ato unificado amanhã.
A concentração dos manifestantes está programada para ocorrer a partir das 8h na praça da rodoviária – trata-se de atividade integrante da greve geral, prevista para todo o Brasil.
Pelo menos 13 sindicatos de Jaú devem aderir ao ato. É esperada também a participação de partidos políticos, coletivos e movimentos sociais da cidade.
Ao longo das últimas semanas, os ativistas divulgaram e panfletaram sobre a greve geral junto a empresas, escolas, fábricas, comércio e população em geral – ainda assim, é difícil estimar quantas pessoas devem participar do ato.
Os bancários de Jaú farão assembleia hoje e poderão interromper o atendimento na greve geral. Entre as escolas públicas, ao menos 60% das unidades devem paralisar, parcial ou totalmente, as atividades nesta sexta-feira.
Outros setores, como os calçadistas, metalúrgicos e motoristas, foram convidados a cruzar os braços. Determinadas categorias de cidades da região (Barra Bonita e Bariri) devem aderir ao movimento de Jaú.
Na avaliação da coordenadora da subsede de Jaú do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), Maria de Lourdes Mantovani Pavam, é fundamental que toda a massa trabalhadora, não apenas as diretorias dos sindicatos, participe da manifestação.
“É muito importante que os trabalhadores, que lidam todos os dias com jornadas estafantes, compareçam para quebrar essa tradição de que Jaú não se mobiliza. Quando ele sair para protestar contra a retirada de seus direitos, verá outra realidade. Um grande protesto arrepia”, comenta.
As Reformas Trabalhista e da Previdência estão em discussão no Congresso. A terceirização irrestrita de empregados já foi aprovada.
“Todos os trabalhadores foram convidados a participar da greve geral. Jaú é conservadora, e muitos empregados ficam com medo de aderir. Mas temos de ser realistas e dizer que, se eles não fizerem nada agora, vão trabalhar a vida toda sem se aposentar”, conclama o presidente do Sindicato dos Calçadistas de Jaú, Miro Jacintho.
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Além de professores (de colégios públicos e privados), bancários e calçadistas, deverão participar metalúrgicos, motoristas, comerciários, estudantes, funcionários públicos, trabalhadores rurais, gráficos, profissionais da saúde, profissionais da construção civil, farmacêuticos, entre outros. “Estamos todos unidos”, resume a presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde de Jaú e Região, Edna Alves.
“Será uma movimentação legal. Tem uma massa de pessoas desempregadas que deve participar”, comenta o presidente do Sindicato dos Empregados no Comércio de Jaú, Luiz Carlos da Silveira e Souza.
“Estamos achando que se o transporte parar, já para grande parte dos trabalhadores também”, atesta o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário de Jaú e Região, Mario Eziquiel Perobelli.
COMÉRCIO DO JAHU.
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