TEMOR DE GOLPE DO IPVA SE ESPALHA E REQUER ATENÇÃO DOS CONTRIBUINTES

06/01/2016 - 10:33

Quem tem carro e irá pagar Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) neste início de ano deve ficar alerta aos boletos de cobrança suspeitos de serem falsos, que estão sendo enviados aos contribuintes. Os documentos, de autoria ainda desconhecida, estão sendo enviados a um grande número de motoristas de Bauru, que devem estar atentos para não cair em supostos golpes.

 
Segundo a Secretaria da Fazenda do Estado, para evitar transtornos, o recomendado é pagar o IPVA diretamente na boca do caixa de qualquer agência bancária ou em caixas eletrônicos, que oferecem a opção de pagamento na tela. O débito pode ser quitado, ainda, em casas lotéricas ou via home banking. Qualquer que seja a opção de pagamento, é preciso ter em mãos o número do Registro Nacional de Veículo Automotor (Renavam) e a placa do veículo.
 
É importante destacar que a secretaria vem enviando apenas “avisos de vencimento” aos contribuintes e que, em hipótese alguma, remete às residências boletos para pagamento. No Estado de São Paulo, a única possibilidade de quitar o IPVA com código de barras é o contribuinte, por iniciativa própria, gerar a guia depois de acessar o site da Secretaria da Fazenda (http://www.ipva.fazenda.sp.gov.br/ipvanet).
 
Assistente fiscal de gabinete da Delegacia Regional Tributária de Bauru, Wagner Elias Jacob ressalta que os avisos de vencimento – que são meramente lembretes - não são enviados em envelopes, mas sim em papéis com timbre dos Correios e bordas lacradas destacáveis. “E não se trata de boleto de cobrança, até porque cabe ao contribuinte escolher a forma de pagamento: se à vista com desconto, à vista sem desconto ou em três parcelas”, destaca.
 
PRECAUÇÃO
 
Ele reforça que, nestes avisos de vencimento, constam informações de débitos não somente do IPVA, mas também do Seguro Obrigatório de Danos Pessoais causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres (Dpvat) e licenciamento. “Não teria sentido, portanto, que esse documento abrangesse, com um único código de barras, cobranças distintas e com prazos de pagamento diferentes”, frisa.
 
A secretaria reforça o alerta no momento em que uma onda de reclamações toma conta da Internet. Foi isso que impediu que o aposentado Rui Virgílio, 68 anos, corresse o risco de cair no golpe. “Já tinha separado o envelope para pagar o IPVA, quando vi um vídeo. Por curiosidade, levei o papel no banco, mas o código de barras não foi reconhecido pelo leitor do caixa eletrônico. Se fosse, é claro que não iria pagar”, diz, ainda sem entender o que teria ocasionado a “falha” no mecanismo da tentativa de fraude.
 
fonte JCNET

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