TUPÃ E BASTOS REABREM COMÉRCIO COM RESTRIÇÕES

“O decreto de isolamento do governador foi importante, principalmente nos 30 primeiros dias, para que pudéssemos reestruturar a cidade, mas chegou a um ponto em que começou a destruir o fator econômico”, justificou o prefeito, que se socorreu da Justiça local para a retomada gradual da economia tupãense, não obteve êxito, recorreu ao Tribunal de Justiça (TJ) e, aí sim, conseguiu a autorização que precisava. “Editamos o decreto, anunciamos as regras na 6ª feira e ontem retomamos as atividades do comércio, serviços e salões de beleza”, concluiu, iniciando a fase da transição do isolamento para o distanciamento social.

 

“Tudo está voltando ao normal de maneira gradual, equilibrada e controlada. Os comerciantes assinaram um termo e compromisso para cumprir todas as exigências do decreto e vem dando muito certo”, avaliou Aoki. Nenhum estabelecimento pode receber mais do que 30% da capacidade, deve disponibilizar álcool em gel e exigir uso de máscaras; pessoas com mais de 65 anos só podem acessar as lojas e serviços até 10h; além de outras medidas de controle para evitar a propagação do coronavírus. Durante a semana voltam a funcionar bares, restaurantes e similares com atendimento local até 22h; depois igrejas e, por fim, academias.

 

BASTOS TAMBÉM – Na região da Nova Alta Paulista só Aoki e o prefeito Manoel Rosa, de Bastos, conseguiram essa autorização no TJ e reabriram o comércio. Prefeitos de todo o Estado fizeram contato ontem, em busca de informações. “Demos aos comerciantes esse direito de retomar as atividades e queremos que todos cumpram com seus deveres. Nossa fiscalização está em cima e quem não cumprir as regras pode ser punido com multas pesadas, com valor mínimo de R$ 2,7 mil e que podem chegar a R$ 27,6 mil, que dobram na reincidência e podem levar à cassação do alvará e até fechamento do estabelecimento”, advertiu o prefeito tupãense.

 

NÃO DEU – Enquanto Tupã e Bastos festejavam a conquista nesta 2ª feira, Marília amargava duas derrotas. A primeira no TJ, que rejeitou recurso da Prefeitura para reabrir o comércio, e, a segunda, com a negativa da ministra Carmen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), em dar seguimento a reclamação apresentada pelo Município com a mesma finalidade. A manifestação dela, relatora do caso, saiu na tarde de ontem e foi publicada na edição desta 3ª (12), do Diário Oficial.

 

(c/ colaboração de Nilton Mendonça/Rádio Cidade FM)

 

Informações: HORAH – Você sabe tudo.

Foto: Nilton Mendonça/Reprodução HoraH.