14/02/2014 - 11:18
As vendas do comércio varejista brasileiro cresceram 4,3% em 2013, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Esse foi o pior crescimento anual desde 2003, quando foi verificada queda de 3,7%.
O resultado, apesar de positivo, também foi quase a metade do registrado em 2012, quando o volume de vendas cresceu 8,5%, fortemente influenciado pelo aumento do segmento de hipermercados.
No ano passado, as vendas desse setor também cresceram, mas em ritmo bem menor, puxadas por artigos de uso pessoal e doméstico.
Em dezembro de 2013, segundo o IBGE, as vendas do varejo caíram 0,2% na comparação com novembro, a primeira queda após nove meses seguidos de expansão.
Entre os segmentos do varejo analisados pelo instituto, o que exerceu a maior contribuição para o resultado anual do comércio foi o de "outros artigos de uso pessoal e doméstico", divisão que engloba segmentos como lojas de departamentos, óticas, joalherias, artigos esportivos e brinquedos.
O avanço foi de 10,3% frente a 2012, e a fatia de participação no índice geral chegou a 23,3%. Dentro desse grupo, o desempenho do segmento de lojas de departamentos foi o que teve mais destaque.
Na sequência, de acordo com a ordem de importância dos setores para o cálculo do índice do varejo, aparecem os hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, com participação de 22,6%.
As vendas cresceram 1,9% na comparação com 2012. Foi o resultado mais fraco desde 2003, quando ocorreu uma queda de 4,9%.
Em 2012, o setor hipermercados e afins, que havia crescido 8,5% frente a 2011, tinha exercido o maior impacto.
No entanto, a pesquisa do IBGE indica que "houve desaceleração do ritmo de crescimento da massa real de salário, com taxa de variação de 2,9% em 2013, contra 6,5% em 2012".
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