24/09/2013 - 09:24
Os vereadores vetaram projeto que limitava processos de urgência. A sessão ordinária foi realizada em meio a intensos protestos de moradores que lotaram a Câmara e gritaram praticamente em todo o encontro. Foi a terceira vez seguida que o Legislativo conduziu os trabalhos diante de pressão popular.
Apesar da intensidade das manifestações – boa parte da reunião foi inaudível para a maioria dos presentes – os legisladores conduziram os trabalhos normalmente. O presidente e os dois secretários precisavam gritar nos microfones para registrar os trechos da sessão.
Os manifestantes seguem criticando a concessão do Serviço de Água e Esgoto do Município de Jaú (Saemja) e o aumento de 40% na Planta Genérica de Valores de todos os imóveis da cidade, o que vai impactar no valor do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) em 2014. Os dois processos foram aprovados em regime de urgência.
Para entrar na sala das sessões, os manifestantes precisaram informar nome e RG. Assim que entravam, eram filmados por funcionário da TV Câmara.
Tão logo a reunião começou, 11 sacos com moedas foram jogados no plenário. Cartazes com críticas ao governo do prefeito Rafael Agostini (PT) e aos vereadores eram empunhados. No saguão do Paço Municipal, um varal com mensagens contra a administração foi hasteado.
O chefe do Executivo, que ontem fez reunião com servidores do Saemja, deve falar hoje sobre o assunto (leia texto). Será a primeira vez que Agostini tratará do IPTU e do Saemja desde que os processos passaram.
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